Não é segredo para ninguém que eu sou um fã assumido da Disney e completamente apaixonado pelos seus desenhos e animações. Por isso, corri para o cinema logo na semana de lançamento de Viva – A Vida é uma Festa, filme que estreou no dia 4 de janeiro aqui no Brasil.
A animação conta a história de Miguel, um garoto mexicano que é apaixonado por música, mas que cresceu em uma família que simplesmente não tolera nenhum tipo de manifestação musical em casa. Tudo isso pois seu tataravô abandonou a esposa e uma filha pequena para seguir o sonho de ser músico.
A história se passa no Dia dos Mortos, dia em que os mexicanos homenageiam seus antepassados que já se foram. É nesse dia também que Miguel decide confrontar sua família e também seguir o sonho de ser músico, inspirado pela música e ensinamentos do grande Ernesto De La Cruz, o maior cantor mexicano de todos os tempos e ídolo do pequeno Miguel.
Assim, Miguel embarca sem querer em uma jornada incrível pelo mundo dos mortos, onde encontra seus antepassados. Como lidar com o fato de que ninguém da sua família apoia seu sonho?
Viva – A Vida é uma Festa é um filme que trata de forma leve assuntos delicados como a morte, o abandono e a família. Porém, isso não tira a profundidade dos ensinamentos passados durante o filme. O tempo todo as ações de Miguel e as ações da sua família nos colocam a pensar em como os relacionamentos familiares podem ser complicados e tudo bem ser assim. A jornada de Miguel passa pela descoberta de valores que ele não entendia muito bem, talvez cego pelo seu sonho, ou talvez por ainda ser só um garoto.
Tendo a música como pano de fundo, o filme tem uma trilha sonora incrível, ainda mais com toda a temática mexicana. Estou completamente apaixonado pela divertidíssima canção Poco Loco e pela linda Lembre de Mim que, sem spoilers, com certeza vai te fazer chorar no filme (me cobre depois, ok?)
Não vou perder meu tempo falando sobre os efeitos visuais. O filme é lindo, os cenários, as cores, tudo isso funciona de uma forma incrível e é o toque final para um filme que me surpreendeu em todos os aspectos.
Destaco aqui os Alebrijes, os animais fantásticos que são guias espirituais dos mortos, que tem cores vibrantes e vivas. Fiquei de boca aberta com eles, principalmente com Pepita, a guia espiritual da família de Miguel.
Quero fazer uma menção honrosa aqui à dublagem do filme. Todos os dubladores estão excelentes nas interpretações das canções e em todo o filme, mas preciso mencionar o talentoso Arthur Salerno que dá a voz a Miguel e simplesmente detona nas canções. Uma curiosidade é que Rogério Flausino, vocalista no Jota Quest dubla o personagem Gustavo.
O que achamos de Viva – A Vida é uma Festa?
Só posso dizer: vá assistir. Pela diversão, pela história linda, pelas músicas, pelos personagens muito bacanas… apenas vá. Eu tenho certeza que você não vai se arrepender.
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- Cinema & TV, Críticas
- 17 de janeiro de 2018