Ah… a sétima arte. Quem aqui não adora um bom cinema? Comprar uma pipoca (cara e normalmente uma boa bosta), um refrigerante (aguado de máquina) e ver um bom filme não é mesmo?
O cinema sempre nos presenteou com verdadeiras obras de arte. Filmes como Ben-Hur, a saga Senhor dos Anéis, Star Wars e tantos outros nos fizeram sair da sala de projeção com um sorriso largo e aquela sensação de vitória. Mas nem sempre é assim…
O pior dos piores
Com o passar dos anos, todo amante de cinema fica mais crítico. Simples efeitos não agradam mais, começa-se a notar buracos no roteiro, erros de continuidade e que p#%rra de tomada de câmera é essa caral#%?!?. Porém, sem sombra de dúvidas, a coisa mais frustrante é uma boa idéia, uma premissa bacana, ser estragada pela execução. O estúdio que “engessa” o diretor, o cast pessimamente escolhido, a história mais rasa que prato de salada…sempre aparece algo para estragar. E a decepção, muitas vezes, jamais é superada. Vou listar para vocês alguns filmes que na minha opinião tinham tudo para serem ótimos, mas por algum dos motivos citados, ficaram uma boa merda.
Thor (2011)
“Cara! Um filme do Thor! Vai ser foda!”. Ledo engano caros amigos entusiasmados. O filme, estrelado pelo até então desconhecido Chris Hemsworth no papel do filho de Odin, traz ainda a ótima Natalie Portman e Anthony Hopkins, e mesmo assim pouquíssima coisa se salva. Enredo de “sessão da tarde”, péssima (eu disse PÉSSIMA) atuação do ator principal, completa falta de preocupação com a origem e fidelidade do personagem em relação aos quadrinhos… um verdadeiro show de horrores. A “pouquíssima” coisa que se salva é Loki, irmão invejoso de Thor, interpretado muito bem por Tom Hiddleston.
Conan, o Bárbaro (2011)
E o ano de 2011, pelo visto, foi o “crème de la crème” da bosta cinematográfica. Uma nova releitura do clássico personagem criado por Robert E. Howard tinha tudo para ser boa. Umas toneladas de dólares, Jason Momoa (o Khal Drogo de Game of Thrones, ator horroroso) e toda uma legião de fãs avidos por ver o bárbaro mais famoso dos quadrinhos em cena novamente. Mas tudo que se viu foram cenas de luta com coreografia a la Power Rangers, com direito a salto mortal (!!!!) do Conan, diálogos sem pé nem cabeça, piadinhas extremamente sem graça e mal colocadas além de uma atuação sofrível de todo elenco. Aqui, nada se salva.
Wolverine Origens (2009)
Outro caso clássico de adaptação porca. A história do mutante mais famoso do mundo é recheada de emoção e drama. O série de quadrinhos “Origens” da Marvel conta a origem (jura?!) dos mais famosos e emblemáticas personagens da produtora. E foi escolhido o mutante-que-não-envelhece para estrelar a primeira adaptação da série para os cinemas. Como todos os filmes dos filhos de Xavier até então, esse também é uma bela bosta. Clichê até o osso (rá!), com erros claros de continuidade e uma fotografia bastante confusa, o filme peca em tantos aspectos que é até injustiça apontar alguns. Coitado do Hugh Jackman, é até um bom ator, esforçado…mas com um filme desses fica muito complicado.
Lanterna Verde (2011)
E olha 2011 aí de novo na nossa lista. Que ano! O filme da vez é de um excelente personagem do universo DC Comics: Lanterna Verde. Quando foi anunciado seu lançamento, eu realmente fiquei empolgado, mesmo com o péssimo histórico de adaptações de quadrinhos para a grande tela. Mas toda essa esperança se esvaiu quando foi anunciado o ator que interpretaria o Lanterna, Ryan Reynolds. O cara é um daqueles casos inexplicáveis do cinema: Nunca fez nenhum trabalho que preste, tem uma péssima expressão facial e mesmo assim vira e mexe participa de blockbusters. Vale salientar que ele esta no supra citado Wolverine Origens, interpretando (ou tentando) o mítico personagem Deadpool. Ele consegue estragar qualquer filme, e com Lanterna Verde não seria diferente. Não bastasse o filme ser horroroso, ele ainda dá o seu “toque de Midas às avessas” (vulgo toque de Merdas) e piora o resultado final. Simplesmente lamentável.
Transformers 2: A Vingança dos Derrotados (2009)
Esse aqui é o clássico filme onde nem os efeitos especiais salvam. Enquanto o primeiro acertou em cheio nos efeitos (e tão somente nisso), um avanço enorme para a época, o segundo nem nisso. Temos novamente o Shia Labeouf sendo o Eric Marmo de Hollywood, a Megan Fox presente no filme com o único intuito de ser gostosa e Michael Bay sendo Michael Bay. Estão lá as explosões até com um simples bater de palmas, câmeras confusas que atrapalham a única parte do filme que interessa (a porradaria dos robôs) e uma história fraca como do primeiro filme. Tudo isso em intermináveis 2 horas e 32 minutos. Tortura digna de Jigsaw.
Ufa, acabou (ou não)
Essa lista poderia ter uns 30 filmes, cada qual com suas particularidades fecais, mas não gastarei todos os cartuchos agora. Falarei mais, junto com os outros stormers, no 2º episódio do Stormcast. Sim, ele mesmo! O Stormcast voltará com tudo dando continuidade a essa matéria. E se você ficou curioso para ouvir, curta a primeira edição onde falamos sobre o filme “The Warriors”, ou no belo título em português “Selvagens da Noite” (wtf?!) clicando aqui.
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- 15 de julho de 2014