Depois de um hiato de uma semana – resolvi esperar para fazer uma análise mais completa dos fatos iniciados no episódio 5 – estamos de volta com a análise dos episódios de 24: Live Another Day.
Um alerta MUITO importante: esse texto tem spoilers!
Episódio 5
O episódio começa respondendo uma pergunta que me intrigava desde o começo da série: quem de fato é Kate Morgan? Ao que tudo indica, ela é uma agente “do bem”; ela cumpriu com o prometido e terminou o upload dos dados da “flight-key”, o que possibilitou a Chloe O´Brian e sua turma examinarem o código e provarem que Jack estava certo. Sim, os drones podiam ser hackeados e controlados remotamente.
A informação choca o Presidente Heller, faz o genro chato torcer o nariz e dá a Audrey a chance de, novamente, provar que Jack é confiável. O presidente então ordena que todos os drones sejam tirados de operação, mas Margot já os tem sob seu controle (via Naveed, o genro árabe bunda-mole).
Não obstante, a ex Lady Stark invade os canais de transmissão e faz um “pronunciamento terrorista” exigindo que Heller se entregue e seja mantido sob sua custódia. Sua justificativa? Heller ordenou um ataque à Al Qaeda, que vitimou crianças inocentes. Detalhe importante: o genro-chato ocultou a informação.
Heller então resolve conversar com Jack Bauer (detido), que se oferece para comandar uma operação secreta para interceptar Margot. “Só eu sei como capturá-la, Sr. Presidente”. Quer frase mais Bauer do que essa? Nesse ínterim, o momento que todos esperavam: Audrey reencontra Bauer, eles choram, quase se beijam, se abraçam; aquela coisa toda né.
O presidente, aconselhado pelo chefe de gabinete (sim, o genro-chato) resolve adotar outro caminho: invadir o suposto local de origem do vídeo (rastreado de maneira muito fácil e motivando a desconfiança de Kate) com uma equipe e subjulgar a célula terrorista.
Quem colocou o código rastreável? Naveed, o bom palestino que ainda faz a ‘merlin’ de confidenciar o fato à Simone. Mas, pro azar do rapaz, Ian (irmão de Simone) descobre a maracutaia em tempo suficiente pra mandar a CIA para o local errado.
Naveed ganha uma bala de presente no meio da testa (com o consentimento da esposa – sim, elas são assim mesmo) e a CIA um míssil de presente no meio da cabeça. Bye bye planeta terra pra Naveed, bye bye operação pra CIA.
Episódio 6
Operação fracassada, é hora de juntar os cacos. Ninguém melhor para fazê-lo do que Jack Bauer. O presidente se convence de que ele é a única esperança; Bauer exige um telefone seguro, um carro, armas e a companhia da charmosa, bela e competente Kate Morgan (até eu que sou mais bobo ia querer também).
O plano de Jack é fazer contato com um traficante de armas, Karl Rask (Askel Hennie), para o qual Jack vinha trabalhando há certo tempo. A isca que faria Jack sair ileso? Sim, ela: Kate Morgan (que teria que se passar por uma agente da CIA capturada pelo mesmo e que poderia provar a inocência de Jack).
Enquanto isso, o telefone do já dessa-pra-melhor Naveed toca: é a irmã do defunto quem fala e diz estar pronta pra partir. Margot desconfia que ela poderia saber do envolvimento de Naveed com a célula terrorista e despacha a própria filha para mais uma missão de assassinato: desta vez, a cunhada seria a vítima.
Jack chega, Rask o recepciona da pior e mais ameaçadora forma possível e os dois tem uma DR. Jack entrega Kate como “bode expiatório”. Ela está inconsciente; Jack deu uma dose de remédio de Michael Jackson pra ela dormir. O que ele não esperava é que Rask tinha o antídoto no bolso e faria Kate acordar logo logo. Um pena Michael Jackson não tê-lo conhecido antes.
Operação secreta
Se desgraça nunca é demais, temos ainda a decisão do Primeiro Ministro de se intrometer na operação secreta de Bauer, ao mesmo tempo que vemos uma das cenas mais legais da temporada até agora: Kate sendo epicamente torturada (pendurada pelos braços, apanhando, sendo picotada pelos interrogadores e prestes a ter o crânio perfurado por uma furadeira). Tudo isso enquanto Jack tenta convencer Rask a acessar o Itaú Bank Line. Uma vez que Rask fizesse o acesso, isto permitira a Chloe ter acesso aos extratos da conta de Rask e, consequentemente, achar alguma evidência que o ligasse a Margot.
Quando Rask ia apertar o enter… chega a MI-5 (a CIA britânica) e acaba com a festa. Rask se mata, Jack é detido e Kate consegue escapar de forma digna dos melhores momentos de 24 horas.
Do lado de lá, Simone acaba matando a cunhada e vendo a sobrinha fugir desesperada. O telefone toca (Chloe conseguiu).Mas o que de fato surpreenderia estaria ainda por vir: um dos analistas da CIA descobre restos de código possivelmente deixados pelo ex-marido de Kate (aquele que vendeu segredos militares), mas Navarro, o chefe do local, dissuade o subordinado a fazer a busca. Ele então dá um migué, sai de cena, e telefona para uma voz misteriosa e distorcida. Ambos discutem sobre os códigos descobertos pelo agente. É isso mesmo: Navarro está comprometido até o pescoço com a lambança que está acontecendo.
Pitacos
- Navarro é o primeiro traidor revelado na série. Eu achava que seria Kate, mas tudo indica que ela é a mocinha da história.
- Está claro que Margot não está sozinha nessa. Navarro está trabalhando para algum graúdo. Seria para o Chefe de Gabinete (eles estiveram de ti-ti-ti desde o começo do programa). Para alguém dentro do governo britânico (aquela assessora do Primeiro Ministro me deixou com a pulga atrás da orelha).
- O que vai acontecer com a sobrinha de Simone? Será que estamos diante de um novo núcleo na trama?
- Será que o marido de Kate Morgan vai dar as caras? Ainda tenho essa impressão.
É isso aí, agora é esperar pela próxima terça-feira. A audiência está aprovando a série (9.2 no IMDB e 93% no Rotten Tomatoes). Eu também aprovo!
Beep beep beep beep
- 0 Comentários
- Artigos (Cinema & TV), Cinema & TV
- 4 de junho de 2014