O bicho tá pegando pra Jack Bauer, minha gente. Chegamos à quarta hora do atribulado passeio de Jack Bauer em Londres. Caso não tenha assistido ainda, saiba: esse texto é repleto de spoilers.
Jack, ninja e Chuck Norris como sempre, consegue entrar na Embaixada Americana. Uma porrada aqui, um cara inconsciente ali e temos Jack – num piscar de olhos – cara a cara com Tanner, o soldado que pilotava o drone que dizimou soldados ingleses.
Jack é bastante convincente ao jurar que confia na inocência do soldado e ao afirmar total ciência de que o drone estaria hackeado, em um malévolo plano para matar o Presidente em solo Brintânico. Tanner resolve ajudar e, um cara caído depois, Jack toma posse da “caixa-preta-usb”, artefato onde estão registrados todos os dados de navegação do drone.
“Jack, você precisa de um computador com USB para enviar os dados”. Jura? Jack invade uma das salas da embaixada e descobre que o envio dos dados demoraria pelo menos meia hora, graças ao eficaz sistema de criptografia do exército americano (que não está instalado nas câmeras de segurança tão facilmente hackeadas por Chloe). Na necessidade de ganhar essa meia hora, Jack anuncia um sequestro e ataca os fuzileiros.
E no parlamento…
Ah, os Presidentes Americanos. Sempre tão hábeis em seus discursos. No review do episódio passado (leia aqui) dei um palpite e acertei: O homem dobrou o parlamento, para alívio do Chefe-Genro-Chato-de-Gabinete.
Mas essa calmaria duraria pouco: diante da situação de sequestro e reféns, Mark é obrigado a revelar ao Presidente que há uma situação de sequestro sendo conduzida por… Jack Bauer.
Heller decide então falar com Bauer; Jack revela ao Presidente que os drones foram hackeados e que a segurança do estafe presidencial está comprometida.
Heller, Mark e Audrey deliberam sobre o que fazer com Bauer: Audrey confia piamente no ex-peguete, ao passo que Mark atormenta a cabeça do Presidente com frases do tipo “ele é um terrorista”, “ele é uma ameaça”. Heller cede ao genro e ordena que os marines retomem o controle da situação.
A maior surpresa do episódio foi a gatíssima agente Kate: depois de interrogar Tanner, ela se convence de que Jack pode estar correto em suas elucubrações (especialmente ao cruzar o perfil da suposta terrorista com o banco de dados da CIA). Na sequência, ela resolve bancar a transgressora novamente; se antecipando aos marines,ela invade a sala e negocia a prisão de Bauer, em troca de uma promessa de que ela própria concluiria o envio dos dados. Quando os marines invadem a sala, Jack já está sob custódia da CIA.
O episódio termina com a mãe Stark preparando os drones para o ataque. Naveed, o genro, é quem controla os dispositivos (depois de ter sido persuadido pela sogra da pior forma possível).
Bip bip bip bip
Pitacos
- A virada de mesa do Presidente, no Parlamento, foi fraca. Ficou com cara de que simplesmente os parlamentares ingleses tomaram um chá e se acalmaram como num passe de mágica.
- Ficou barato para Mark ter acobertado a presença de Jack. Ele foi convincente ao declarar que estava “reunindo provas”. Audrey torceu o nariz, mas o resto do estafe fez pouco caso do fato.
- A agente Kate está dando um nó na minha cabeça. Ora parece ter interesses próprios, ora parece ser a única a enxergar a verdade. Ao final do Episódio 4, eu confesso que não sei se ela é uma transgressora do bem ou está disfarçando bem suas reais intenções. E outra coisa: não sabemos se os dados serão de fato enviados. Vai que ela está blefando e vai arrancar o pendrive antes de terminar o upload.
- Margot mandando decepar o dedo da própria filha: que judiação! Mamãe Stark aprendeu com os Lannisters!
Leia o review dos episódios anteriores: Episódios 1 & 2 e Episódio 3.
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- 21 de maio de 2014