Jumanji faz parte da minha infância. Lançado em janeiro de 1996 aqui no Brasil, o filme estrelado por uma das maiores estrelas de Hollywood da década de 1990, Robin Williams, logo se tornou um clássico, um filme adorado por muitos (apesar das duras críticas na época).
Para quem não sabe, Jumanji é baseado em um livro infantil de 1982, escrito e ilustrado por Chris Van Allsburg. A história descreve um jogo de tabuleiro onde animais reais e outros elementos da natureza aparecem magicamente assim que um jogador joga os dados.
Pouco mais de 20 anos se passaram, e uma continuação chega aos cinemas.
Dwayne ‘The Rock’ Johnson estrela o filme como o “Fumegante Dr. Bravestone”, ao lado de Jack Black (‘Escola de Rock’), Nick Jonas (Scream Queens), Kevin Hart (‘Um Espião e Meio’) e Karen Gillian (‘Guardiões da Galáxia’).
Dessa vez, quatro adolescentes encontram um videogame cuja ação se passa numa floresta tropical. Empolgados com o jogo, eles escolhem seus avatares para o desafio, mas um evento inesperado faz com que sejam transportados para dentro do universo fictício, transformando-se nos personagens da aventura.
Não posso negar que por ter uma afeição ao filme original, eu fiquei muito preocupado com o anúncio da sequência. E no final, Jumanji: Bem-vindo à selva é um filme que utiliza o legado de forma muito rasa.
Um ponto positivo do filme é a incorporação dos adolescentes em seus avatares. Por exemplo, o adolescente que incorpora em The Rock é um nerd, com medo de doenças, tímido. E de certa forma é engraçado ver um grandalhão se comportando como o jovem player.
A interação dos quatro jogadores é bem divertida. Jack Black é controlado pela jovem e fútil Bettany e é responsável por várias cenas engracadas. Kevin Hart é controlado por Frigde, o atleta da escola, e sofre por força, velocidade e bolo serem seus pontos fracos. Karen Guillan é controlada pela retraída Martha (e ela rende uma das cenas mais engraçadas do filme).
Nesse novo Jumanji, sai tabuleiro e entra jogo de videogame. Uma boa ideia e até que bem executada. Alguns detalhes como cada jogador ter vida limitada (e quando morre, retorna ao jogo vindo de cima da tela como em games de plataforma da década de 1990) ou a aparição de personagens controlados pelo jogo que auxiliam os heróis são aspectos interessantes.
Mas Jumanji é um filme com um vilão fraco (e seu exército de capangas tapados) e motivações rasas. Isso incomoda demais. Além disso, o nome Jumanji trás poucas referências ao original, sendo basicamente mais um filme de ação e comédia com The Rock estrelando.
Conclusão
Apesar de divertido, algumas coisas incomodam. Mas é um filme que rende algumas risadas e um bom passatempo.
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- Cinema & TV, Críticas
- 6 de janeiro de 2018