Desde os primórdios da história desse país, somos conhecidos como um povo festeiro, alegre, receptivo e brincalhão. Vagabundos, para grande parte do mundo. Realmente, nossa alegria muitas vezes é contagiante e as brincadeiras quase sempre divertidas. Quase.
Como em tudo na vida, seja água ou cachaça, o exagero faz mal. Simpatia em exagero soa como falsidade. Festa em exagero soa como vagabundagem e brincadeira em exagero soa como babaquice. E a babaquice, meus amigos, é praticamente uma instituição do brasileiro.
A PRAGA DOS MULTIPLAYERS ONLINE
A presença de brasileiros em jogos online sempre foi expressiva, mesmo quando só existia o PC como meio de jogar com outras pessoas ao redor do mundo. Desde o lançamento da geração PS3/XBOX 360, o número de jogadores brasileiros conectados aumentou assustadoramente. E obviamente os jogadores babacas se proliferaram como pragas. Estava criado o monstro chamado “Hue BR”.
Eles estão presentes em todos os jogos. Das partidas de FIFA online e seus xingamentos via headset até os “guime gold plis” em World of Warcraft. E com isso nossa imagem gamer fica cada vez mais manchada mundo a fora.
Muitas produtoras de jogos, ao longo dos últimos anos, passaram a separar os jogadores brasileiros dos outros a fim de criar um ambiente online mais agradável. Ou vocês acham mesmo que a infinidade de servers brasileiros em jogos online é por que eles acham o Brasil bonito?
NÃO EXISTE PALHAÇO SEM PÚBLICO
Que os “Hue BR” são um câncer na comunidade gamer mundial, isso não tenho dúvida. Mas o que mais me espanta e impressiona é ver gamer apoiando esse tipo de atitude. Gente que bate palma e acha maneiro um molecote que mal saiu das fraldas avacalhar com um jogo online e ter orgulho disso. Como se a babaquice fosse um troféu de platina num jogo de PS4.
Aplaudir esse tipo de jogador é dar um tiro no próprio pé pois cada dia mais você, como brasileiro, será automaticamente descriminado. O que meia dúzia de boçais fazem reflete em toda a comunidade gamer brasileira, um dos países que mais crescem no mundo dentro desse segmento. Muitos de nós sofremos única e exclusivamente por sermos brasileiros, fruto dessa imagem imunda impressa em papel de trouxa. Será que essa vontade quase sexual de parecer “malandrão” é tão incontrolável assim? Que força oculta é essa que entra por vias não ortodoxas nesses seres abissais e os fazem serem tão imbecis?
UM SINAL DE ESPERANÇA
Com o aumento substancial dessa praga, muitas empresas não só separam os jogadores brasileiros do resto do mundo como punem severamente os que possuem nível de sangue menor que 20% misturado a babaquice que corre em suas veias. Não que isso adiante de muita coisa mas já podemos ter uma esperança.
A Riot, produtora de League of Legends, é extremamente severa quanto ao comportamento de seus jogadores. Banimentos permanentes são até comuns nos servers mundiais e, obviamente, mais ainda nos servers BR. Conheço alguns que foram banidos e sim, mereceram muito. Xingamentos, rages e comportamentos completamente inaceitáveis para se viver em sociedade. Mas é muito fácil fazer e falar tudo isso atrás de uma tela de PC ou de uma TV não é mesmo? Não à toa a grande maioria de jogadores assim são molecotes ou jovens “adultos”.
DON’T FEED THE HUE BR
Eu sei que muitas vezes é difícil e quase incontrolável não mandar um desses “players” para a p#%a que p!#$u, mas lembram do que disse ali em cima? Não existe palhaço sem público. Então um conselho que dou para todo e qualquer gamer racional é: Não alimente os Hue BR. Eles vivem da irritação alheia. Eles se orgulham de serem babacas. Mas se não esta incomodando ninguém, ele vira só um imbecil solitário querendo chamar atenção. Portanto, ignore. Apenas isso. E se não der certo, ligue para mãe dele e mande cortar a internet.
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- 26 de maio de 2015