Call of Duty: WWII

Durante quase 15 anos, a série Call of Duty marcou o mundo dos games, seja pela legião de fãs pelo mundo, pela qualidade ou mesmo pelas escolhas controversas. Mas, sem dúvidas, o jogo ajudou a definir e expandir o multiplayer do gênero.

Basicamente, Call of Duty pode ser dividido em 3 fases: Segunda Guerra Mundial (que foi sua origem), passando pelo arco Modern Warfare (meu preferido até hoje), chegando até o Black Ops (que variou entre Guerra Fria e armas futuristas).

Lembro até hoje a transição para o Modern Warfare. O estrondoso sucesso Call of Duty 4: MW foi talvez o jogo de FPS que eu mais joguei na vida (tirando dessa lista os hors concours Counter Strike e Team Fortress).

Call of Duty: WWII

Com o tempo, algumas escolhas foram me incomodando na série. Mas, voltando às origens – a Segunda Guerra Mundial -, Call of Duty: WWII conseguiu me chamar atenção novamente. Esqueça os jet packs e corridas pelas paredes!

Modo Campanha

Acredito que a grande maioria dos gamers procuram Call of Duty pelo modo multiplayer, mas a Campanha sempre esteve presente na série e merece destaque.

Como explorar um tema que ficou saturado por anos e que sofreu com escassez de novas ideias? A desenvolvedora não ousou e decidiu transformar o modo em um épico focado histórias de guerra. Mas algumas escolhas na Campanha foram bem acertadas. Principalmente ao trazer cenas fortes e emocionantes, aliados ao fantástico design de som do jogo.

Assim, tomamos controle e acompanhamos a história pessoal de Ronald “Red” Daniels e seu amigo e companheiro de equipe, Robert Zussman.

O início do jogo se passa em quase um clichê de qualquer obra sobre a Segunda Guerra Mundial, o Dia-D. Enquanto está no navio, indo em direção às praias de Omaha, Daniels está descrevendo os acontecimentos para seu irmão. Mesmo com todo o horror da guerra acontecendo a sua volta, ele ainda tenta se prender à esperança de sair dali vivo e seu amor fraterno. Cada momento é uma prova da bravura de Daniels e seus companheiros.

A campanha é relativamente curta, dividida em 11 capítulos, e conseguiu me prender o tempo inteiro. Destaque para o capítulo em que o grupo de Daniels acompanha a resistência francesa. Nosso protagonista e sua trupe precisam atravessar um campo nazista sem serem detectados.

Alguns problemas técnicos incomodam, como defeitos em texturas e sombras, mas nada que tire o encanto do modo.

Call of Duty: WWII

Li alguns comentários que Wolfenstein II: The New Colossus, lançado pouco tempo antes de Call of Duty, possui um modo história muito melhor. Mas não podemos deixar um detalhe de lado: Wolfenstein não tem modo multiplayer… Acho que não preciso explicar, não é? Obviamente, não exime os desenvolvedores de serem mais ousados. Mas ainda assim, o modo Campanha é muito divertido.

Multiplayer antigo, novas ideias

O modo multiplayer é tradicional, mas o estúdio trouxe algumas novidades muito interessantes. Agora, ao invés de bom (às vezes não tão bom) e velho lobby, existe um espaço social (parecido com Destiny): uma base militar, onde os jogadores podem interagir uns com os outros, combinar partidas 1 x 1, escolher suas missões, abrir suas caixas de pilhagem. Uma mudança simples, mas que dá outra cara ao modo.

Além dos modos clássicos como Team Deathmatch e Capture The Flag, o jogo recebeu uma grande novidade: um modo com objetivos de ataque e defesa chamado Guerra, o meu preferido por depender completamente da cooperação do time como um todo. O defeito aqui é se limitar a um time de 6 jogadores, quando poderiam expandir a batalha.

Call of Duty: WWII

Zumbis e conclusão

O modo zumbi que, claro, não ficaria de fora, conta com uma história simples, mas com a participação de alguns ótimos atores como David Tennant (de Doctor Who e Jessica Jones) e Katheryn Winnick (a Lagertha de Vikings) e rende uns bons sustos e tensão aos jogadores. É necessária muita coordenação entre a equipe para descobrir os segredos da fase ao mesmo tempo que hordas e mais hordas de zumbis, cada vez mais fortes, vão aparecendo.

Call of Duty: WWII acertou ao voltar às origens. A narrativa do modo campanha é muito boa e emocionante, mas poderia ter ousado mais, enquanto o multiplayer trouxe novidades interessantes para o modo ao disponibilizar um ambiente social aos jogadores e novos modos de jogo. Alguns deslizes e problemas técnicos podem incomodar, mas certamente os jogadores irão se divertir.

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